terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MATERIA ESPECIAL: A DEMO DE PEACE WALKER

A demo de Metal Gear Solid: Peace Walker chegou, e com ela as datas oficiais de lançamento, tanto para o ocidente, 25 de maio, como para os fãs japoneses, que poderão controlar Big Boss em 18 de março. A pergunta crucial que todo mundo que acompanha a saga de Snake se faz é: O game no PSP faz jus à franquia? Sim, o jogo é tudo que falam e muito mais.

Recentemente o próprio Kojima disse que, não fosse o fato do game ser lançado para o PSP, este seria sim o Metal Gear Solid 5. "Visto que é para PSP, eu não o numerei oficialmente. Mas o design do jogo, a história, o número de pessoas envolvidas e o orçamento... Você pode dizer que este é um grande projeto. Isto poderia ser o número 5. Não é uma história paralela e não é como Portable Ops ou Ac!d. Eu estou profundamente envolvido e este é o próximo Metal Gear", completou. Se o próprio dono da franquia afirmou, não sou eu quem vai duvidar, aliás, a própria demo é quem deixa o jogador com essa certeza. Então, sem mais delongas vamos aos detalhes escondidos nela.Você começa o jogo em 1974, vendo que Snake ainda não conseguiu esquecer o fato de que, foi ele o responsável pela morte de "The Boss", durante a operação Sneake Eater, 10 anos atrás. Ele fundou uma organização chamada "Militaires sans Frontieres"ou, Militares sem Fronteiras, numa tradução livre. A idéia é levar seu grupo de soldados mercenários para qualquer lugar do mundo que necessite de um exército. Muito embora todos os subordinados te tratem como Boss, o personagem recusa esse rótulo, preferindo ser chamado por Snake. A primeira coisa a fazer é se familiarizar com os comandos. Existem dois tipos de configuração no controle de PSP: uma voltada para ação, outra para atiradores. Eu preferi uzar a de ação, tendo em vista que ela é a que mais se parece com o clássico controle dos games anteriores da franquia. A diferença é que como o PSP possui 1 só analógigo, controlar a câmera ficou a cargo do direcional digital. Não é possivel rastejar, Snake apenas se deita, aumentando o nível de camuflagem. Mas no lugar disso, agora é possivel andar semi-agachado. Nenhuma grande diferença, portanto. O CQC ainda é bastante parecido e é isso que se aprende nessa primeira parte.

Agarrar, estrangular, bater. Está tudo lá. Só não dá mais para "carregar" o corpo. Ao invés disso, usando triangulo pode-se revistar um soldado desacordado, retirando "ítens". Também é possivel remover o soldado usando o Soliton System, um sistema que literalmente abduz o "pobre-coitado". Num futuro, esse sistema servirá para "recrutar soldados" para atuar do seu lado. Então, nesse momento pode-se pensar: Mai soldados do seu lado? Mas esse não é um game single player? Não necessáriamente. Aqui está um ponto onde o jogo supera as versões anteriores. Pode-se jogar Peace Walker com até 4 pessoas, cada uma no seu PSP, via Ad-Hoc. Jogar Metal Gear de forma multiplayer abre um leque totalmente novo de estratégias e de possibilidades. Um amigo distrai um inimigo e você o estrangula por trás. Ou então, imaginem ataque conjunto a um chefe de fase. Junto disso tudo, some outras inovações que foram implementadas, como a Snake Formation (uma espécie de fila indiana com inúmeras vantagens e características próprias).
Jogando em co-op pode-se alcançar novos lugares e dividir as tarefas. Cada um com sua camuflagem

Saindo do tema dos modos de jogo, o pouco da trama revelada mostra que agora o Mestre Miller, aquele do Metal Gear Solid de PSX, é quem agenda suas missões, bem como seu contato via rádio. Na Colômbia, onde é a sede de sua organização, uma comitiva da Costa Rica, nação desmilitarizada, pede a ajuda dos "Sem fronteiras" para solucionar um problema. Misteriosas tropas invadiram e estão conduzindo exercícios militares no país da américa central, obviamente sem o consentimento do governo. Cabe então a você aceitar esta tarefa, não sem antes ser sensibilizado por uma garota chamada Paz, tudo isso num novo estilo de animação muito similar à HQs, porém com a velha opção de "liberdade de movimento da câmera", que só quem jogou sabe como pode ser, digamos, interessante. É revelado também que, caso complete sua missão, seu pagamento será uma base completa, onde futuramente Big Boss fundará sua "Outher Heaven".

São 4 missões que podem ser jogadas e, como tradição da série, completadas da maneira que mais lhe convir. Nesta demo, somos obrigados a escolher 4 configarações distintas de trajes. Cada uma com seu pack de armas, camuflagem e capacidade de locomoção. Escolher a correta influi diretamente nos equipamentos e estilo de jogo que cada pessoa tem.

Por fim, a demo serve bem ao propósito de nos deixar com água na boca. A missão da Kojima productions foi cumprida nesse sentido. Fica apenas a perguta do porque as Thirdies e a Sony aproveitaram tão mal o PSP até o momento. O portátil já tem bom tempo de estrada e, só agora, games como esse, Final Fantasy Dissídia, God of War, Need for Speed Shift, entre outros chegam com qualidade ao "pequeno notável". Longa vida ao PSP!

5 comentários:

  1. Muito boa a matéria, só discordo de colocar Dissidia entre os tops, jogo de luta com a complicacao de menus de Final Fantasy, uma mistura que nao deu muito certo e antes que me ataquem pedras, corrobo minha opiniao com a nota no meta critic = 79, uma boa nota, mas nada que seja top....

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  2. Hosk, tenho jogado o Dissidia e posso afirmar que, mesmo sendo questinável em termos de sistema de luta, possui gráficos e som que são TOP's. Claro que isso não faz dele bom jogo ou não, mas se o PSP podia gerar graficos com aquela qualidade, porque não foi feito antes? eheheh Só pra constar, sou viciado no Dissídia~. Essa Square Enix conseguiu roubar minha atenção. COisa que ela não conseguia desde o FF VII.

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  3. Apesar dos graficos e sons DISSIDIA é fraco! Ah e valeu pelas impressoes, hj a noite testarei a demo!

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  4. Quero muito jogar esse jogo!

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